Arquivo virtual da Geração de Orpheu

Mário de Sá-Carneiro

O Arquivo Mário de Sá-Carneiro (1890-1916), poeta modernista, inclui correspondência, cadernos e manuscritos, bem como a obra publicada no seu tempo de vida. Muitos destes documentos foram reunidos por François Castex, professor e escritor francês, e encontram-se conservados na Biblioteca Nacional de Portugal. Reúne-se aqui também o conjunto das cartas enviadas pelo autor ao seu amigo Fernando Pessoa.

Os documentos completos encontram-se no campo “PDF” e os manuscritos foram transcritos no campo “Edição”. 

 

Medium
Mário de Sá-Carneiro
Esp.115/5_37
Esp.115/5_37
Sá-Carneiro, Mário de
Identificação
Carta a Fernando Pessoa
Carta a Fernando Pessoa

Carta enviada de Barcelona, no dia 6 de Setembro de 1914. 

 

 **

Barcelona – Setembro de 1914

Dia 6

 

Meu Querido Amigo, parto definitivamente de Barcelona para Lisboa na próxima 4.a-feira. Vou, é claro, por Madrid. Conto chegar entre 6.a-feira e Domingo. Telegrafar-lhe-ei. Mas não avise ninguém da minha chegada. Absolutamente ninguém. Você, se lhe for possível, esteja na estação. Mas só você.

Adeus, meu querido Fernando Pessoa.

Uma tristeza sem fim!

o seu, seu
Mário de Sá-Carneiro

https://modernismo.pt/index.php/arquivo-almada-negreiros/details/33/5768
Classificação
Espólio Documental
Correspondência
Dados Físicos
Tinta preta sobre folhas pautadas e sobrescrito timbrados.
Dados de produção
1914 Set 6
Inscrita.
Fernando Pessoa
Português
Dados de conservação
Biblioteca Nacional de Portugal
Bom
Biblioteca Nacional de Portugal
Palavras chave
Barcelona
Documentação Associada
Sá-Carneiro, Mário de, Cartas de Mário de Sá-Carneiro a Fernando Pessoa, ed. Manuela Parreira da Silva, Assírio & Alvim, Lisboa, 2001.
Esp.115
Na transcrição das cartas: a ortografia foi actualizada e as gralhas evidentes corrigidas, mantendo, contudo, as elisões com apóstrofo e todas as singularidades da pontuação usada por Mário de Sá-Carneiro, bem como a forma original das datas, muitas vezes com o nome dos meses em letra minúscula ou abreviado. O título da revista Orpheu foi mantido na forma sempre usada por Sá-Carneiro – Orfeu. Foram mantidas, igualmente, as versões de versos e de outros trechos literários mais tarde corrigidos ou refundidos pelo poeta.