[BNP/E3, 144 – 21-22]
These two movements grasp nothing more. They did not aid to see further either into the human soul or into nature. But they are genial. They rather opened up sounds then around them. As a matter of fact they are genial and those sounds never been used. They have been modernly the most into the poetical moment of to-day which is occurring in a country not of the number of those that are in the everyday mind of |*administration| – in Portugal. It is absolutely impossible, in this short {…}, to give any idea of the extraordinary nerves and {…} of the poetry of to-day and yesterday. The present writer is preposed to prove it with anything and {…}; here no more than affirmative, and a cursory explanation thereof, can be attempted.
The germinal character of the 2 post-romantic currents is confined by their action on Portuguese poetry. In the past of actual Portuguese poetry there are 3 stages: it is full-sense new and its characteristics evident.
The first stage (1860-1890 more or less) was a kind of foundation-stage. In it a number of poets brought each a contribution towards the fact of a great literature[1], and yet to a |patently| national one. The three greatest figures in this period are Antero de Quental (1842-1891), and Guerra Junqueiro and Gomes Leal also was big, though the first grand, even higher and greater, though the 2 other Portuguese.
[21v]
The most salient characteristic of that contemporary or |quasi-|contemporary poetry which is produced in countries whose circumstances of greatness or {…} place in the position of hitting the general view is that it has contributed nothing – nothing very new and certainly really fundamental – to the spiritual experience of mankind as expressed through and drunk for, poetry. Only two general currents have appeared since the romantic movement (understanding by this the movement that came down to Tennyson). The first of these currents is the one that includes symbolism, decadentism and all such {…} having a subtle and egotist subjectivism as a common basis. The other, which we may call Vitalism, and which is subsequent, is a quasi-modernist movement centred in a worship of life, of nature, of force and {…} for their own sake, though not of recent dissociated from religious or {…} ideas.
Any close observer of these two currents cannot discover in them, not only great poets, but also great ideas, new ideas, ideas really great and new. There is no † subtlety which on the side of music – {…} can stand comparison with Blake; no subtlety of analysis that Donne and the “fantastics” have not fore surpassed. The only novelty in the †, that translates into nervous, but not the same two into {…}, their subtlety and their music-sense is their central inspiring sentiment – ennui, weariness, the sense of decay. But this, though a contribution to poetry, is not a great idea. It is simply a germinal idea, that can make to poetry {…}
Their very {…} technique is a kind of clouding |preface| to a technique they cannot attain.
The vitalists are on the same plane of originality, but on the objective side.
[22r]
These being absolute are spare to show here the † of modern Portuguese poetry was built upon, or can {…} direct it as it is now, that it is built.
[BNP/E3, 144 – 21-22]
Esses dois movimentos não abrangem mais nada. Eles não ajudaram a ver mais a fundo a alma humana ou a natureza. Mas eles são geniais. Eles preferem abrir os sons ao seu redor. Na verdade, eles são geniais e esses sons nunca foram usados. Foram, modernamente, os que mais entraram no momento poético de hoje que está ocorrendo num país que não faz parte do número daqueles que estão na mente cotidiana da |administração| - em Portugal. É absolutamente impossível, neste breve {…}, dar uma ideia dos extraordinários nervos e {…} da poesia de hoje e de ontem. O presente escritor tem a intenção de prová-lo com qualquer coisa e {…}; aqui, não mais do que uma explicação afirmativa e superficial disso, pode ser tentada.
O carácter germinal das 2 correntes pós-românticas está confinado à sua acção na poesia portuguesa. No passado da poesia portuguesa actual existem 3 fases: é nova em sentido pleno e as suas características são evidentes.
O primeiro estágio (1860-1890 mais ou menos) foi uma espécie de estágio de fundação. Nele, vários poetas trouxeram, cada um, uma contribuição para o facto de uma grande literatura, e ainda assim para uma literatura |patentemente| nacional. As três maiores figuras neste período são Antero de Quental (1842-1891), e Guerra Junqueiro e Gomes Leal também foram grandes, embora o primeiro grande, ainda mais elevado e maior, do que os outros 2 portugueses.
[21v]
A característica mais saliente daquela poesia contemporânea ou |quase-|contemporânea que é produzida em países cujas circunstâncias de grandeza ou {…} colocam na posição de atingir a visão geral é que ela não contribuiu em nada - nada de muito novo e certamente realmente fundamental - à experiência espiritual da humanidade, expressa por meio da poesia e embriagada por ela. Apenas duas correntes gerais surgiram desde o movimento romântico (entendendo por isso o movimento que veio desde Tennyson). A primeira dessas correntes é aquela que inclui o simbolismo, o decadentismo e tudo mais {…} tendo como base comum um subjectivismo subtil e egotista. O outro, que podemos chamar de Vitalismo, e que é subsequente, é um movimento quase modernista centrado no culto da vida, da natureza, da força e {…} por si próprias, embora não recentemente dissociado das ideias religiosas ou {…}.
Qualquer observador atento dessas duas correntes não pode descobrir nelas, não apenas grandes poetas, mas também grandes ideias, novas ideias, ideias realmente grandes e novas. Não há nenhuma subtileza † que do lado da música - {…} possa ser comparada com Blake; nenhuma subtileza de análise que Donne e os “fantásticos” não tenham ultrapassado. A única novidade no †, que se traduz em nervoso, mas não os mesmos dois em {…}, a sua subtileza e o seu sentido musical é o seu sentimento inspirador central - tédio, cansaço, a sensação de decadência. Mas isso, embora seja uma contribuição para a poesia, não é uma grande ideia. É simplesmente uma ideia germinal, que pode dar origem à poesia {…}
A sua própria {…} técnica é uma espécie de |prefácio| turvo a uma técnica que eles não podem alcançar.
Os vitalistas estão no mesmo plano de originalidade, mas do lado objectivo.
[22r]
Estes sendo absolutos são dispensáveis para mostrar aqui o † da poesia portuguesa moderna foi construída, ou pode {…} dirigi-la como é agora, que está construída.
[1] literature /poetry\