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Identificação
Titulo
Carta a Fernando Pessoa
Titulos atríbuidos
Carta a Fernando Pessoa
Edição / Descrição geral
Carta enviada de Paris, no dia 12 de Junho de 1914.
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Paris – 12 junho 1914
Em ouro, meu caro Amigo, Paris! – em Ouro!
Então o Santa-Rita, sabe, foi hoje não obstante procurar-me ao Hotel – mas poucas palavras trocámos entrando eu com o meu Pai. O mesmo fato e bonet – como o Pacheco outro dia contava – todo esculpido em trapo – e a voz a mesma e todo o corpo tremia – mas numa tremura onde havia o seu quê de bamboleamento. Enfim dar-lhe-ei novidades. Ó Pessoa, dizia-me, é verdade, o n.º da porta da Renascença para eu mandar o dinheiro ao Álvaro Pinto. Bem e escreva.
Adeus com um grande abraço d’alma – a íris roxo e lume, roçagantemente a cristal
o Sá-Carneiro
Muitos parabéns pelas 26 primaveras amanhã!
Notas de edição
Classificação
Categoria
Espólio Documental
Subcategoria
Correspondência
Dados Físicos
Descrição Material
Tinta preta sobre folha lisa e sobrescrito.
Dimensões
Legendas
Dados de produção
Data
1914 Jun 12
Notas à data
Inscrita.
Datas relacionadas
Dedicatário
Destinatário
Fernando Pessoa
Idioma
Português
Dados de conservação
Local de conservação
Biblioteca Nacional de Portugal
Estado de conservação
Bom
Entidade detentora
Biblioteca Nacional de Portugal
Historial
Palavras chave
Locais
Paris
Palavras chave
Nomes relacionados
Álvaro Pinto
Carlos Augusto de Sá-Carneiro
Santa-Rita
Carlos Augusto de Sá-Carneiro
Santa-Rita
Documentação Associada
Bibliografia
Publicações
Sá-Carneiro, Mário de, Cartas de Mário de Sá-Carneiro a Fernando Pessoa, ed. Manuela Parreira da Silva, Assírio & Alvim, Lisboa, 2001.
Exposições
Itens relacionados
Esp.115
Bloco de notas
Na transcrição das cartas: a ortografia foi actualizada e as gralhas evidentes corrigidas, mantendo, contudo, as elisões com apóstrofo e todas as singularidades da pontuação usada por Mário de Sá-Carneiro, bem como a forma original das datas, muitas vezes com o nome dos meses em letra minúscula ou abreviado. O título da revista Orpheu foi mantido na forma sempre usada por Sá-Carneiro – Orfeu. Foram mantidas, igualmente, as versões de versos e de outros trechos literários mais tarde corrigidos ou refundidos pelo poeta.