Revista do Porto, que publica quatro números em 1929. O director é Carlos Bastos, e os colaboradores estão na tradição directa da Renascença Portuguesa, Teixeira de Pascoaes e Leonardo Coimbra, ou então na sua proximidade, António Sérgio e Raul Brandão. Elemento curioso é a curiosa – e representativa – mistura de nomes importantes da presença, José Régio, João Gaspar Simões e Adolfo Casais Monteiro – este último com um artigo no n.º 2, «Poesia Pura», em que se lê uma fórmula perfeita para caracterizar a poesia entendida à maneira presencista: ela é «a apoteose do individual».

 

 

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