Poeta, romancista, viajante e aventureiro, Cendrars percorre o mundo e a literatura com um entusiasmo criativo que faz dele uma personalidade ao mesmo tempo excêntrica e implicada em todos os movimentos vanguardistas da sua época. Publica no Portugal Futurista, através de Sonia Delaunay, um poema de inspiração futurista dedicado à Torre Eiffel: La Tour. A relação de Cendrars com Portugal irá manter-se, sendo o nosso país um dos seus pontos de passagem ao longo da vida. Mas será ele também o tradutor de A Selva, de Ferreira de Castro, contribuindo para a difusão internacional deste autor português.

Nuno Júdice