Arquivo virtual da Geração de Orpheu

Mário de Sá-Carneiro

O Arquivo Mário de Sá-Carneiro (1890-1916), poeta modernista, inclui correspondência, cadernos e manuscritos, bem como a obra publicada no seu tempo de vida. Muitos destes documentos foram reunidos por François Castex, professor e escritor francês, e encontram-se conservados na Biblioteca Nacional de Portugal. Reúne-se aqui também o conjunto das cartas enviadas pelo autor ao seu amigo Fernando Pessoa.

Os documentos completos encontram-se no campo “PDF” e os manuscritos foram transcritos no campo “Edição”. 

 

Medium
Mário de Sá-Carneiro
Esp.115/5_48
Esp.115/5_48
Sá-Carneiro, Mário de
Identificação
Carta a Fernando Pessoa
Carta a Fernando Pessoa

Carta enviada de Camarate, no dia 23 de Outubro de 1914. 

 

 **

 

Camarate – Quinta da Vitória

Outubro de 1914
Dia 23

Meu querido Amigo – um óptimo serviço de traduções! Efectivamente hoje chegou a sua carta que muito e muito agradeço. Tenho tão pouco que lhe dizer... Amanhã estão concluídas as «Asas» que lhe lerei na próxima 5.a-feira – regressando a Lisboa, de todo, como lhe disse, na próxima 4.a-feira.

Recebi ontem do Franco uma carta em que me pergunta por si e lhe manda muitas saudades. A carta é interessante e dolorosa. Coitado!

Se vir o Pacheco diga que ele nessa carta datada de 14 out. me conta não ter ainda recebido coisa alguma do Pacheco.

Sem mais, sou o seu muito amigo e grato

Mário de Sá-Carneiro

 
https://modernismo.pt/index.php/arquivo-almada-negreiros/details/33/5777
Classificação
Espólio Documental
Correspondência
Dados Físicos
Tinta preta sobre folhas pautadas e sobrescrito.
Dados de produção
1914 Out 23
Inscrita.
Fernando Pessoa
Português
Dados de conservação
Biblioteca Nacional de Portugal
Bom
Biblioteca Nacional de Portugal
Palavras chave
Camarate
Documentação Associada
Sá-Carneiro, Mário de, Cartas de Mário de Sá-Carneiro a Fernando Pessoa, ed. Manuela Parreira da Silva, Assírio & Alvim, Lisboa, 2001.
Esp.115
Na transcrição das cartas: a ortografia foi actualizada e as gralhas evidentes corrigidas, mantendo, contudo, as elisões com apóstrofo e todas as singularidades da pontuação usada por Mário de Sá-Carneiro, bem como a forma original das datas, muitas vezes com o nome dos meses em letra minúscula ou abreviado. O título da revista Orpheu foi mantido na forma sempre usada por Sá-Carneiro – Orfeu. Foram mantidas, igualmente, as versões de versos e de outros trechos literários mais tarde corrigidos ou refundidos pelo poeta.