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Identificação
Titulo
Bilhete-postal a Fernando Pessoa
Titulos atríbuidos
Bilhete-postal a Fernando Pessoa
Edição / Descrição geral
Bilhete-postal enviado de Paris, no dia 10 de dezembro de 1915.
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Paris 10 Dezembro 1915
Muito aborrecido, meu querido Amigo. Recebi hoje o seu postal de 5 em que me diz estar ainda à espera do meu poema. Ora no dia 27 escrevi-lhe uma longa carta onde lhe mandava não 1 mas 3 poemas. Ter-se-ia ela extraviado? Que arrelia! Diga-mo na volta do correio. Também recebi há dias um outro postal e uma carta. Muito obrigado por tudo. Não tenho escrito por nada ter a dizer. Breve o farei entretanto – dissertando sobre vários assuntos entre eles Guisado.
O Franco escreveu-me: que virá talvez para o Natal em licença.
Avise Pacheco, rogo muito.
Mil abraços.
E embora tradução escreva, escreva.
M. de Sá-Carneiro
Notas de edição
Identificador
https://modernismo.pt/index.php/arquivo-almada-negreiros/details/33/5694
Classificação
Categoria
Espólio Documental
Subcategoria
Correspondência
Dados Físicos
Descrição Material
Tinta preta sobre bilhete-postal.
Dimensões
Legendas
Dados de produção
Data
1915 Dezembro 10
Notas à data
Inscrita.
Datas relacionadas
Dedicatário
Destinatário
Fernando Pessoa
Idioma
Português
Dados de conservação
Local de conservação
Biblioteca Nacional de Portugal
Estado de conservação
Bom
Entidade detentora
Biblioteca Nacional de Portugal
Historial
Palavras chave
Locais
Paris
Palavras chave
Nomes relacionados
Documentação Associada
Bibliografia
Publicações
Sá-Carneiro, Mário de, Cartas de Mário de Sá-Carneiro a Fernando Pessoa, ed. Manuela Parreira da Silva, Assírio & Alvim, Lisboa, 2001.
Exposições
Itens relacionados
Esp.115
Bloco de notas
Na transcrição das cartas: a ortografia foi actualizada e as gralhas evidentes corrigidas, mantendo, contudo, as elisões com apóstrofo e todas as singularidades da pontuação usada por Mário de Sá-Carneiro, bem como a forma original das datas, muitas vezes com o nome dos meses em letra minúscula ou abreviado. O título da revista Orpheu foi mantido na forma sempre usada por Sá-Carneiro – Orfeu. Foram mantidas, igualmente, as versões de versos e de outros trechos literários mais tarde corrigidos ou refundidos pelo poeta.