Arquivo virtual da Geração de Orpheu

Mário de Sá-Carneiro

O Arquivo Mário de Sá-Carneiro (1890-1916), poeta modernista, inclui correspondência, cadernos e manuscritos, bem como a obra publicada no seu tempo de vida. Muitos destes documentos foram reunidos por François Castex, professor e escritor francês, e encontram-se conservados na Biblioteca Nacional de Portugal. Reúne-se aqui também o conjunto das cartas enviadas pelo autor ao seu amigo Fernando Pessoa, guardadas no espólio E3 da Biblioteca Nacional.

Os documentos completos encontram-se no campo “PDF” e os manuscritos foram transcritos no campo “Edição”. 

 

Medium
Mário de Sá-Carneiro
Esp.115/6_12
Esp.115/6_12
Sá-Carneiro, Mário de
Identificação
Bilhete-postal a Fernando Pessoa
Bilhete-postal a Fernando Pessoa

Bilhete-postal enviado de Lisboa, no dia 13 de Junho de 1915. 

 

**

 

Lisboa – Junho 1915 Dia 13

 

– Olhe lá ó Fernando Pessoa você amanhã vai ao Jansen por causa da mascarada às 9 1/2 – pois não vai? É que o poeta Guisado contou-me que você ficou de ir lá amanhã a casa dele. Lapso? Eu vou à léria. Veja se você vai também – pela sua companhia. Ao menos! E adeus.

Um grande abraço do seu

Mário de Sá-Carneiro

 
https://modernismo.pt/index.php/arquivo-almada-negreiros/details/33/5561
Classificação
Espólio Documental
Correspondência
Dados Físicos
Tinta preta sobre bilhete-postal.
Dados de produção
1915 Jun 13
Inscrita.
Fernando Pessoa
Português
Dados de conservação
Biblioteca Nacional de Portugal
Bom
Biblioteca Nacional de Portugal
Palavras chave
Lisboa
Alfredo Guisado
Jansen
Documentação Associada
Sá-Carneiro, Mário de, Cartas de Mário de Sá-Carneiro a Fernando Pessoa, ed. Manuela Parreira da Silva, Assírio & Alvim, Lisboa, 2001.
Esp.115
Na transcrição das cartas: a ortografia foi actualizada e as gralhas evidentes corrigidas, mantendo, contudo, as elisões com apóstrofo e todas as singularidades da pontuação usada por Mário de Sá-Carneiro, bem como a forma original das datas, muitas vezes com o nome dos meses em letra minúscula ou abreviado. O título da revista Orpheu foi mantido na forma sempre usada por Sá-Carneiro – Orfeu. Foram mantidas, igualmente, as versões de versos e de outros trechos literários mais tarde corrigidos ou refundidos pelo poeta.