Perdoe. E muito obrigado por tudo – sim? Não sei se ontem, na minha carta, destaquei a 9.ª ode.
Se o não fiz – faço-o agora pois, numa outra leitura, foi justamente ela que achei uma das mais formosas e das mais perfeitas. Simplesmente uma maravilha, impregnada esbatidamente de suavidade azul. Pelo mesmo correio segue a Comoedia de hoje, domingo, e rogo-lhe muitas desculpas por ser esta a 1.ª que lhe envio tendo-me esquecido os domingos passados. Torno-lhe a pedir mais desculpas e a recomendar-lhe o pedido de ontem. Se por qualquer motivo se não puderem realizar a Confissão de Lúcio, Dispersão ou os Princípios – o meu amigo realizará o que for possível enviando-me a importância. Desculpe tudo isto, de joelhos perdão!...
O Pacheco vai para Lisboa muito breve (mas não diga a ninguém) e já combinámos para arreliar os carbonários contar muitas blagues a meu respeito, sobretudo dizer que nado em dinheiro. Você gozará.
Sem mais, com todas as minhas súplicas de perdão apesar de ele ser impossível,
um grande, grande abraço do seu