Identificação
[BNP/E3, 144 – 17]
Émile Verhaeren é, de resto um homem muito inteligente e de valor. A sua pior obra é a obra do sr. João de Barros.
Isto não quer dizer que o sr. João de Barros plagie Verhaeren. Se o fizesse, a sua obra teria duas[1] vantagens (1) seria melhor, (2) não seria do sr. João de Barros, (3) o tempo que se gasta em plagiar sendo[2] evidente |menor| do que o que se gasta em imitar, ficaria[3] ao sr. João de Barros mais tempo para estudar questões pedagógicas.[4]
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|{…} parece, pelo menos, inferir que não sabe a pedagogia que sabe[5].|
[17v]
O plebiscito do T. P’s Weekly
O sr. Masefield deve sem dúvida o seu 3º lugar às toneladas de verso com que carrega a English Review, mercê do impudor editorial dum Austin para quem quer dirigir aquela revista[6].
Os 22,630 votos do sr. Kipling. Ainda vale a pena ser burro em Inglaterra logo que seja imperialista[7]… Senão o que teria sido do sr. Chamberlain? E ainda esse se soubesse pela assembleia e o monarca.
[1] duas /três\
[2] sendo /dado ser\
[3] ficaria /teria ficado\
[4] estudar questões pedagógicas. /chegar ao menos até aos meandros da pedagogia…\
[5] sabe /conhece\
[6] aquela revista /aquilo\
[7] seja /se zurre\ imperialista/mo\