Identificação
[BNP/E3, 143 – 75-76]
O outro – o das letras – sempre consegue saber de {…}. Salpica de um sal sabedor de intuições perto de certas uma geral incompreensão de cacique literário. Parte dos seus argumentos fazem com os do reitor uma disposição.
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Ter isto ardendo na alma – encontrá-lo na nossa emoção, destruí-lo com o raciocínio – e depois {…}
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{…} é para palavras {…} assim um malcriado reiterando, ou a um crítico com assumidas malcriações ou um estilo {…}
{…} de luva branca, suja…
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Queria então que os poetas de lírica fossem novos Camões, guerreiros-vates, {…} que fossem combatentes e querendo eles por isso obter o aplauso de psiquiatras?
Quanto mais alto um agressor, mais depreciado. O lírico seria, portanto, quando na mais alta saudade, o poeta ou o talento mais do que poeta e talento só fosse.
[75ar]
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Com o sr. Dr. Júlio de Matos dá-se o |inverso|[1]: inteligente em outros assuntos, especialíssimos para idiotia em matéria literária.
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Saudade – (2) não é depressão.
– (1) é tema simbólico.
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[76r]
Teria por legítimo {…}-os entre a parede da sua estupidez e a espada do meu raciocínio.
Deste modo julguei útil tratar o ungido da psiquiatria. E não tratados de extradição entre os géneros intelectuais!...
… como uma porta, meu caro amigo!
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Se há coisa que Pascoaes tenha dito e repetido é que a palavra saudade tem para ele um sentido muito largo, {…}. O mais de que o podem acusar – qualquer filólogo – é de ter dado a uma palavra uma extensão que ela não tem.
[1] |inverso| /contrário\