Identificação
[BNP/E3, 142 – 92-93]
Envenenaram tudo. Na literatura derramaram sobre o mundo, 1º a influência do |*relativismo| sistemático dos Corneilles e dos Barrès, sabidamente ignóbil e parte da forma e do equilíbrio ao nível da insensibilidade. Depois deu-se o destrambelhamento típico do sentimento, de Rousseau aos simbolistas.
Tem, sim, todas as virtudes da notoriedade, os paços e as maneiras do savoir faire social. Mas uma civilização não é uma sala.
O caso do oficial…
E essa prosa que relativamente e a logicamente {…}
[93r]
Impingiu-nos (a França) como sociedade de ideias revolucionárias, democráticas.
Como o amor na lírica célebre de Marvell
It was begotten by despair
Upon impossibility.
{…} |la grâce du perissable| – † culture.
[93v]
Esse decadente de 5ª ordem, Maurice Barrès, mero jornalista de romance da impressão, com apenas qualidade para a crónica mortal, {…}
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Restituídos Gibraltar e Espanha, e afastada a canonização nos nossos políticos, que se apresentaram aos estadistas ingleses que cercam os portugueses sem sorte, vis, as colónias, onde tem antes a Inglaterra. |*Para o ser charlatanista só perante os nossos justos camaradas.| A sua civilização não é inimiga da nossa; a sua civilização é que é um inimigo, como a civilização francesa. Mas conheço estes como são de índole transitória. A cultura francesa é que é radicalmente, materialmente, concretamente um inimigo.