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Fundo
Fernando Pessoa
Cota
BNP/E3, 14-1 – 38
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Ficções do Interlúdio
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Autor
Fernando Pessoa

Identificação

Titulo
Ficções do Interlúdio
Titulos atríbuidos
Edição / Descrição geral

[BNP/E3, 141 – 38]

 

Ficções do Interlúdio

Prefácio.

 

{…} o traço constante de uma vida dispersa – a solidão que me acompanha sempre por mim e por isso me define e sempre definiu.

_______

De todas as formas com que se o homem entretém em viver, nenhuma |deveras| me foi dada. Tenho passado pela vida[1] como o espectro de minha vida, feito doutra matéria que os mais porém e pensando com o meu espírito, irmão gémeo da negação de mim mesmo.

 

[38v]

 

… esta coisa, isso vejo. Traço falho para o artista. Este conceito, por isso, é permanente, e o conceito com que talhei os meus sonhos nem é permanente, e portanto, nem até[2] é conceito. Existe, melhor, existo-o.

A Mário de Sá-Carneiro disse eu uma vez: quisera ser, eu só, uma civilização. Mário de Sá-Carneiro respondeu-me: creio bem que você a será… As palavras eram se amigo e a ocasião era de rir. Por isso as palavras puderam ser ditas {…}[3]

 

 

[1] pela vida /pelas coisas\

[2] até /sequer\

[3] Representa

um 1/8 de folha

Preço da Resma 92$40

22 Kg

Notas de edição
Identificador
https://modernismo.pt/index.php/arquivo-almada-negreiros/details/33/4226

Classificação

Categoria
Literatura
Subcategoria

Dados Físicos

Descrição Material
Dimensões
Legendas

Dados de produção

Data
Notas à data
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Dedicatário
Destinatário
Idioma
Português

Dados de conservação

Local de conservação
Biblioteca Nacional de Portugal
Estado de conservação
Proprietário
Historial

Palavras chave

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Documentação Associada

Bibliografia
Teresa Rita Lopes, Pessoa por Conhecer, Vol. II, Lisboa, Editorial Estampa, 1990, p. 114.
Fernando Pessoa, Teoria da Heteronímia, edição de Fernando Cabral Martins e Richard Zenith, Lisboa, Assírio & Alvim, 2012, p. 240.
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