Identificação
[BNP/E3, 14B – 1-1a]
Versos de Alfredo da Cunha.
Como se não fosse bastante para um homem o ser director de um jornal, regedor da estenográfica do Sr. Cândido de Figueiredo e amigo da memória de Sousa Viterbo, quis o sr. Alfredo da Cunha também, pelo menos, ter sido poeta. E isto o levou a ocupar montras com muitos volumes de versos. Nalguns dos versos diz o sr. Alfredo da Cunha que são antigos, de outros que são modernos; o que um crítico imparcial pode dizer é que tanto importa que sejam antigos como que sejam modernos.
[1ar]
Vão para o esquecimento. Não há dúvida que vão. O que era escusado é que fizessem escala pelo nosso aborrecimento.
De resto delas alguma coisa fica. É o terem sido.[1]
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[1] É o terem sido. /Mas é apenas o terem sido.\