Imprimir

Medium

Fundo
Fernando Pessoa
Cota
BNP-E3, 100 – 2–3
Imagem
Essay on Poetry
PDF
Autor
Professor Trochee

Identificação

Titulo
Essay on Poetry
Titulos atríbuidos
Edição / Descrição geral

[BNP/E3, 100 – 2–3]

 

Essay on Poetry

Written for the edification of would-be

verse-writers

By Professor Trochee.

_______

When I consider the superabundance of young men and the great number of young women in the present century, when I survey the necessary and consequent profusion of reciprocal attachments, when I reflect upon the exuberance of poetical compositions emanating therefrom, when I bring my mind to bear upon the insanity and chaotic formation of these effusion, I readily convince myself that by writing an expository essay of the poetical art I shall be greatly contributing to the emolument of the public.

Having therefore carefully considered the best and most practical way in which to open such a relevant discussion, I have most wisely concluded that a straightforward statement of the rules {…}

 

[2v–3v]

 

And we did question and discuss and quote

Full with a fear made {…} with solitude

|*Pounder we did pounder {…} boat|

That on the tranquil waters seemed to board

Yet with a motion full of solitude

 

And we recalled phantastic legends crude

 

 

And things with natural things unreconciled

Fantastic boats and isles {…} wild

_______

 

Compass and needle, instrument

With an amuse saw l{…} place did mark

Before the rear’s interminable extent

Our crazy eyes and {…} were dark

The sky was cloudless and the {…} dark

Moves with a motion {…} to repose

 

The sea is quiet {…} no wind blows

Yet onward still and as the |sentient| vessel goes  

 

 

[BNP/E3, 100 – 2–3]

 

Ensaio sobre Poesia

Escrito para a edificação dos que pretendem ser

versificadores

Por Professor Trochee.

_______

Quando considero a abundância de jovens rapazes e o grande número de jovens mulheres no presente século, quando examino a necessária e consequente profusão de vínculos recíprocos, quando reflicto sobre a exuberância de composições poéticas que daí emanam, quando sou levado a considerar a insanidade e a formação caótica destas efusões, estou prontamente convencido de que ao escrever um ensaio expositivo da arte poética estarei contribuindo consideravelmente para o proveito do público.

Tendo, por conseguinte, considerado cuidadosamente a melhor e mais prática forma de abrir uma discussão tão relevante, concluí de um modo muito sensato que uma afirmação directa das regras {…}

 

[2v–3v]

 

E questionámos e discutimos e citámos

Repletos de um medo feito {…} de solidão

|{…} reflectimos {…} barco|

Que em águas tranquilas parecia embarcar

Porém com um movimento cheio de solidão

 

E lembrámo-nos de fantásticas lendas brutais

 

 

E as coisas com coisas naturais irreconciliadas

Barcos fantásticos e ilhas {…} selvagens

_______

Compasso e agulha, instrumento

Com um divertimento viu {…} marcar o lugar

Diante da interminável extensão atrás

Os nossos olhos loucos e {…} estavam escuros

O céu estava sem nuvens e o {…} escuro

Move-se com um movimento {…} para repousar

 

O mar está tranquilo {…} sem vento a soprar

Porém seguindo em frente e enquanto a |senciente| embarcação vai

 

Notas de edição

 

 

Identificador
https://modernismo.pt/index.php/arquivo-almada-negreiros/details/33/2287

Classificação

Categoria
Literatura
Subcategoria
Heterónimos

Dados Físicos

Descrição Material
Dimensões
Legendas

Dados de produção

Data
Notas à data
Datas relacionadas
Dedicatário
Destinatário
Idioma
Inglês

Dados de conservação

Local de conservação
Biblioteca Nacional de Portugal
Estado de conservação
Entidade detentora
Historial

Palavras chave

Locais
Palavras chave
Nomes relacionados

Documentação Associada

Bibliografia
Publicações
Exposições
Itens relacionados
Bloco de notas