Identificação
[BNP/E3, 14C – 76]
O poeta francês Francis Jammes.
Na terra dos tolos quem não é tolo é doido
Na terra dos doidos quem não é doido é doido[1]
Ao elogiar Jammes toda a gente que o elogia parece estar a tecer ironias complexas e graves. Uma tal atmosfera de asneira envolve os panegíricos dos administradores do poeta d’Orthez que um leitor atento perde às vezes o fio de {…} ao perguntar-se inquietamente se não estará sendo vítima de uma blague enorme {…} O autor deste artigo chegou mesmo a duvidar da existência de Francis Jammes. Chegou a crê-lo uma espécie de Fradique Mendes, criado com o fim ou de gravemente troçar de autores contemporâneos que em França zurram numa coisa que parece verso, ou de ser fim próprio e |directo épater de asneira séria os burgueses e os críticos. – Mas asneira não parece ser.|
Isto é assombroso. Isto não é humano!
– nos frères? Isto é incrível. Isto só asneira de pederasta.
[1] doido /tolo\