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Fernando Pessoa
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BNP/E3, 14A – 45-53
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[Sobre “Octávio” de Vitoriano Braga]
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Autor
Fernando Pessoa

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Titulo
[Sobre “Octávio” de Vitoriano Braga]
Titulos atríbuidos
Edição / Descrição geral

[BNP/E3, 14A – 45-53]

 

I.

 

Propomo-nos determinar qual seja o valor artístico do drama “Octávio”, de que é autor Vitoriano Braga.

Como, na coisas que são da arte, o gosto é que é juiz, porém, se os seus ditames hão que[1] pesar como sentenças, não há de ser o nosso gosto, que não pode ser juiz pelo alheio, nem o gosto de uns, que não pode ser juiz pelo de outros, senão um gosto que a todos possa dar leis[2] e por isso traga em si os motivos para a sua aceitação, força é que uma determinação daquelas assente na aplicação exacta de princípios, aos quais se reconheça o carácter de verdadeiros. E como, na arte como no gosto que dela ajuíza, nem há ciência, a que nos acostemos, nem autoridade, que valha como[3] ciência, temos que estabelecer nós-mesmos os princípios, de que nos sirvamos, e, como têm que ser verdadeiros, e por isso objectivos, temos primeiro que demonstrá-los por meio do raciocínio. Temos que estabelecer, como legisladores, as leis que depois aplicaremos, como juízes. Querendo ser críticos, temos que ser, primeiro, filósofos da crítica.

Em três partes, portanto, se divide a determinação objectiva do valor do drama[4], em cujo exame vamos empregar-nos: primeiro, essa obra a que espécie pertence?; segundo, quais são os princípios objectivos, por meio dos quais se meça[5] o valor ou força de uma obra dessa espécie?; terceiro, aplicados esses princípios ao drama[6], de que se trata, que valor, então, tem ela?

Daremos a este estudo o enredo, e o seguimento, que esta divisão impõe.

 

[46r]

 

II.

 

Dois são os géneros literários, que servem de presentar acções: o narrativo, que as presenta como se no-las contassem; e o dramático, que no-las presenta como se as presenciássemos.

Como a presentação da acção, como todo acto humano, necessariamente obedece a um fim, nem pode haver mais que três fins para[7] presentá-la na arte – ou o interesse da realidade, ou o da beleza, ou o da simples curiosidade[8] dela –, temos que cada um daqueles géneros literários (mas[9] aqui só nos ocupará o dramático) compreende três espécies. Trataremos só daquelas que o género dramático compreende. Por certo que em todas as obras se deve de certo atender a todas estas 3 formas de interesse. As espécies definem-se pois, pela predominância de uma destas sobre as duas outras.

A primeira espécie, como tem a realidade por intenção, procura presentar a acção de tal modo que pareça real, que dê ilusão de ser vida. A esta espécie de drama chamaremos representativa. A ela pertencem as obras que vulgarmente se denominam “dramas”, como também aquelas que é uso chamar[10] “alta comédia”; e em que[11] o interesse se não separa de serem uma presentação da vida real.

A segunda espécie, procura presentar a acção de tal modo que o seu interesse essencial resida na sua beleza; mas como a beleza, não sendo normalmente[12] real, exclui que a acção inteiramente o seja, porém a acção, se for da vida real mas não toda ela real, por isso mesmo parecerá um tanto absurda, e, no que o for, sendo desarmónica, não poderá ser bela, segue que esta espécie de drama tem que ou colocar a acção inteiramente fora da realidade, ou, quando a coloque na realidade, servir-se de meios de expressão que conduzam aceitavelmente à impressão de beleza. A esta espécie pertencerão pois aqueles dramas em que as pessoas estejam postas a distância da realidade, ou no tempo, ou no espaço, ou na qualidade (como quando sejam, por exemplo, deuses), assim como[13] os dramas da realidade quer em prosa poética ou verso, linguagem esta que, não sendo da realidade, é contudo aceite universalmente como aplicável à realidade em uma obra em que o interesse principal consista na presentação de beleza e por isso fala numa linguagem que, tendo que não ser a da vida real, por força deriva a grandeza de ser bela.

 

[46v]

 

A esta espécie de drama com propriedade chamaremos transferida.

A terceira espécie procura presentar a acção de tal modo que apenas interesse por curiosa, sem que tenha que olhar-se à sua realidade ou à sua beleza. Como, porém, o que é simplesmente curioso é o extravagante, e o que é extravagante sem realidade necessária ou beleza essencial, e que portanto nem faz pensar nem sentir, força é que seja apenas o ridículo, vê-se desde logo que a esta espécie do drama pertencem aquelas obras que comummente se enfeixam na[14] designação especifica de “baixa comédia”. A esta espécie, como se serve da forma dramática e literária para fins que nem são propriamente dramáticos, nem substancialmente literários, com exactidão poderemos chamar deformada.

O drama, em que vamos empregar a nossa análise, pertence à primeira destas espécies que é a representativa. Só dela, portanto, curaremos.

 

[47r]

 

III.

 

É o drama representativo uma espécie do drama; este um género da literatura; esta, por sua vez, um género da arte. Por outras palavras: o drama representativo é primeiro arte, depois literatura, depois drama, finalmente drama representativo. A ele devem convir portanto os característicos que distinguem de outras cada uma dessas partes, de que se compõe toda obra de arte de outras obras humanas, os que distinguem toda a obra literária de outras obras artísticas, os que distinguem toda obra dramática de outras obras literárias, os que distinguem todo o drama representativo das obras dramáticas de outras espécies.

O drama representativo, porém, como serve de presentar a acção humana real, distingue-se desde logo por uma particularidade: que nele as qualidades literárias e as dramáticas se fundem, não havendo nele qualidades literárias distintas das qualidades propriamente dramáticas. Sim: se há de presentar acções humanas de modo que nos pareçam reais, nem há de o diálogo ser mais literário do que a conversa vulgar dos homens, nem a acção, mesmo quando seja um caso notável ou singular, de tal ordem que se possa dizer que não é possível. A elegância da dicção, os primores do vernáculo, os ornatos da poesia, podem convir ao drama transferido; a extravagância das pessoas ou dos sucessos ao drama deformado; ao representativo, onde estes elementos apareçam, tantos, quantos apareçam, serão defeitos que se lhe notarão.

O drama representativo tão-pouco se distingue do género drama por quaisquer característicos especiais. Sendo a essência do género dramático a presentação de acções como se as presenciássemos; e sendo a substância da espécie representativa a presentação de acções como se deveras as pudéssemos presenciar na vida real sem mais, imediatamente se vê que todos os característicos que porventura distingam o género drama distinguirão também, sem a adição de nenhum, esta sua espécie, cuja diferença do género reside só numa limitação que é propriamente uma interpretação – a da ac-

 

[47v]

 

ção à acção possível na vida real, a das pessoas às pessoas que são possíveis na vida que vivemos. A espécie representativa, portanto, antes acentua que aumenta os característicos do género dramático; ao contrário da transferida, que acrescenta um elemento literário, e da deformada, que acrescenta um elemento de extravagância.

Assim, pois, como não deve ter[15] qualidades literárias distintas das só dramáticas; nem qualidades dramáticas especiais, distintas das que convêm ao género a que pertence, o drama representativo escusa de ser considerado como obra literária e como genericamente drama[16]. Basta que o consideremos, primeiro como obra de arte, depois como drama representativo[17]. Os característicos genéricos de toda obra de arte, e os especiais de todo o drama (representativo) bastarão para defini-lo.

 

[48r]

 

IV.

 

A obra de arte, como o próprio nome diz, é primeiro obra, depois obra de arte.

Como obra distingue-se (apenas) da simples tenção ou intento; é um produto realizado, ou objectivo, do espírito humano, susceptível de ser experienciado por outrem, e cabendo-lhe, como objectivo que é, e por isso feito e completo, certos característicos que uma análise mais ou menos paciente pode determinar e medir.

Como obra de arte, porém, desde logo um outro característico se lhe nota: é que se lhe atribui um valor. Obras há humanas, a que nenhum valor cabe; outras – e não só as da arte, porém as da arte como essas[18] - a que necessariamente um valor pertence.

|Como, ainda, essa obra é de arte e não de qualquer dos outros géneros, a que porventura pertençam essas outras obras, a que também um valor necessariamente se atribui[19], o valor que se lhe atribui é como obra de arte, e não como outra coisa qualquer. A estátua de ouro tem valor como estátua e valor como ouro; ninguém incluirá como elemento de avaliação no seu juízo artístico o valor ou preço do ouro, de que é feita.|

Mais restritamente ainda, porque a obra de arte o há de ser de qualquer dos géneros da arte, tem a obra que ter valor, e artístico, nesse género. Um drama em verso, em que o verso seja de maravilhar, porém nula a acção dramática, não será um drama maravilhoso; será tão-somente um mau drama escrito por um bom poeta, que estragou, não os seus versos, senão o emprego deles.

Desde logo se vê que, para se poder atribuir um valor no seu género a uma obra de arte, força é que ela seja, com efeito, uma obra de arte desse género. Por outras palavras, a condição do valor numa obra de arte é a sua perfeita conformação ao fim a que se destina, a sua perfeita integração no género a que se intende que pertença. O próprio valor, e o grau dele, procedem já de outras qualidades, e do grau destas; veremos depois, no caso especial a que atendemos, quais elas são.

 

[49r]

 

V.

 

Que género é o género artístico das obras do espírito humano? Que qualidades o definem? A que fim se destina a obra de arte? Sabendo-o, saberemos que qualidades deve ter uma obra de arte, não ainda para ter valor, senão apenas para poder tê-lo.

É a obra de arte uma obra, isto é, um produto objectivo do espírito humano. Entre os fins, a que se destina, entre todos prima o de ser apreciada, pois que apreciar é medir o valor, e o ter um valor é o primeiro distintivo da obra de arte. Sendo essencialmente para ser apreciada, e tendo, para ser apreciada, por força que ser compreendida, a obra de arte dirige-se à compreensão. Um produto que se dirige à compreensão, um produto feito essencialmente para ser compreendido, é um produto da inteligência, ou um produto intelectual.

O acto de compreender, porém, serve um de três fins possíveis: ou se compreende para aplicar, ou se compreende para saber, ou se compreende para apreciar ou sentir. O primeiro emprego da compreensão guia-se para a utilidade, o segundo para a verdade, o terceiro para o |simples| deleite.

 

[49v]

 

Utilidade, verdade, beleza são porém termos que indicam o fim, não a conformação a ele, que é o que pretendemos descobrir. Não o produto, senão a intenção com que foi feito e é o que distingue o produto. A utilidade encontra-se adaptando ao espírito as circunstâncias externas; e assim um produto intelectual de utilidade, uma invenção por exemplo, consiste no aproveitamento de circunstâncias externas, leis físicas, materiais para se construir, para fabricar um produto e empregar utilmente. A verdade encontra-se, per contra, ajustando o espírito a circunstâncias externas; e assim um produto intelectual de verdade, por exemplo uma descoberta científica, consiste no aproveitamento do espírito para encontrar uma coisa que já existe. Não sendo nem uma coisa nem outra, a beleza forçosamente se encontra pelo emprego do único outro processo que pode haver – o da submissão do espírito a circunstâncias internas, isto é, a si-próprio[20]. Mas a submissão do espírito a si-próprio[21] chama-se propriamente expressão, pois que exprimir é realizar o (próprio) espírito por meio dele mesmo. A obra de arte é portanto, um produto intelectual de expressão, isto é, um produto intelectual em que se atende só a exprimir, sem olhar à verdade ou utilidade do que se exprime.

 E, como no género, assim nas espécies: a obra dramática será um produto intelectual de espécie dramática; o drama representativo um produto intelectual de espécie dramática representativa. E na perfeita conformação a estas qualidades distintas, que sendo, portanto, a condição do valor de uma obra de arte, porque a sua integração no género a que deva pertencer.

 

[50r]

 

O acto de compreender, porém, serve necessariamente um de três fins possíveis, que três são as qualidades do espírito que podem ter fins distintos – querer, compreender, sentir. Quando se compreende para querer o fim que se busca em compreender é forçosamente a utilidade ou a vida prática. Quando se compreende só para compreender, o fim que se busca é necessariamente a verdade, ou a ciência. Quando se compreende para sentir, o fim que se busca é necessariamente a beleza, ou a arte.[22]

 

[51r]

 

VI.

 

Olhando agora às qualidades que na obra de arte, não já indicam a condição do valor, mas deixam-nos medir o valor mesmo, primeiro determinaremos o que é valor, depois aplicaremos essa determinação ao caso especial da obra de arte.

O valor é, como logo se vê, uma quantidade; designa, ao mesmo tempo, uma qualidade; serve, por último, para certas coisas se compararem entre si, distinguindo-se a umas se atribuindo um valor maior, a outras um valor menor. Diremos, pois, que valor é uma quantidade de uma qualidade, por meio da qual uma coisa se distingue de outras do seu género.

É a obra de arte um produto intelectual de expressão; três coisas é portanto: um produto, intelectual, e de expressão. Nela concorrerão, quanto ao valor, o valor que caracteriza um simples produto, o que caracteriza uma coisa intelectual, o que caracteriza uma expressão.

Que qualidade estabelece a distinção entre dois produtos? Como simples produtos, essa qualidade é a mera diferença entre eles. Em que reside a quantidade da qualidade diferença? Em a diferença ser sensível. Como apresenta um produto uma diferença sensível de todos os outros? Em não se parecer com nenhum deles; isto é, em ser novo. Como simples produto, portanto, o valor da obra de arte reside na novidade ou originalidade.

Que qualidade estabelece a diferença entre duas coisas intelectuais? Como coisas intelectuais, essa qualidade é naturalmente a compreensão, isto é, o entendimento que há da matéria tratada. E o entendimento o que há da matéria tratada, varia conforme o número de ideias, de palavras empregadas ou sons empregados para esclarecer o assumpto.[23]

 

[51v]

 

Que qualidade estabelece a diferença entre duas expressões? Como expressões só, essa qualidade é a justeza com que transmitem o |expresso|. E a quantidade, neste caso, será o grau em que sejam incluídos, no expresso, todos os elementos necessários a exprimi-lo, e nenhum elemento desnecessário ou estranho. Como expressão, portanto, a obra de arte tem o seu valor numa qualidade a que propriamente se chamará unidade ou harmonia.

Três qualidades, portanto, e o grau delas, servem de denotar o valor da obra de arte, isto é de expressão – a novidade de expressão, e a compreensão e a unidade dela.

 

[52r]

 

VII.

 

Estes princípios, sendo certos, são todavia abstractos. Obra de arte não é, propriamente, nada; há obras de várias artes, nenhuma de que se diga que é de arte simplesmente; a expressão convém genericamente a todas, especialmente a nenhuma.

Para tornar concretos esses princípios, temos que atender aos meios de expressão, que é em que as várias artes entre si se diferençam. Tratamos de um drama representativo; sabemos já quais as qualidades por onde se há de definir, primeiro, se pode ter valor, segundo, do valor que tenha; veremos agora quais são os meios de expressão que o género dramático se serve, para a eles aplicarmos os princípios, que estabelecemos.

O drama, como todo objectivo, compõe-se organicamente de três partes: das pessoas ou caracteres, {…}

 

As pessoas, a entreacção das pessoas, e a fábula são pois os três meios de expressão, de que a arte dramática especialmente se serve.

Temos, pois, em conclusão: que a possibilidade do valor de um drama se vê em ele se conformar perfeitamente aos fins do género dramático; que o valor mesmo do drama se mede no grau de novidade, de compreensão e de unidade, que o autor haja posto nas pessoas, na entreacção das pessoas, e na fábula, que são os meios de expressão, de que na sua arte se serve.

Resta agora que, avançando mais, estabeleçamos quaisquer princípios, por meio dos quais se obtenha uma aplicação objectiva ou científica daqueles.

 

[53r]

 

VIII.

 

A perfeita conformação de uma obra aos fins a que se destina vê-se evidentemente na sua conformação ao que seja essencial nesses fins. No exemplo, que demos, de uma obra dramática em verso, onde o verso é belo e mau o drama, o autor não se conformou ao fim principal do drama. Qual é esse fim principal.

 

A perfeita conformação de uma obra ao fim a que se destina vê-se na expressão, que ela contenha, do que seja primordial, aquilo por meio do que esse fim se defina.

Um drama representativo serve de presentar a acção humana, tal qual a vemos na vida que nos cerca. O drama representativo, que perfeitamente se conforme ao seu fim, e por isso tenha, não diremos o valor, porém por certo a condição dele, deve de revelar esse elemento essencial. Ora o que neste caso é essencial é, quanto às pessoas, que sejam naturais e humanas, e, como elas se manifestam por meio do diálogo, desde logo se deve notar a naturalidade ou não do diálogo; quanto à entreacção das pessoas, que proceda dos seus caracteres, e não da fábula; da fábula, que derive da entreacção dos caracteres.........

 

{…} diálogo natural; {…}

{…} entreacção como na vida, isto é, procedendo dos caracteres {…}

{…} acção como na vida, isto é, {…}[24]

 

 

[1] que /de\

[2] a /para\ todos possa dar leis /ser lei\

[3] como /(por)\

[4] drama /da obra\

[5] mida, no original.

[6] ao drama /à obra\

[7] para /(em)\

[8] curiosidade /singularidade\

[9] mas /de que\

[10] chamar /incluir no termo\

[11] em que /em todas as quais\

[12] normalmente /tipicamente\

[13] assim como /como também\

[14] enfeixam na /ajuntam sob a\

[15] deve ter /lhe cabem\

[16] drama /drama representativo\

[17] drama representativo /simples drama\

[18] como /entre\ essas /(outras)\

[19] a que também um valor necessariamente se atribui /suas similares em que um valor se lhe atribui\ /a que porventura também um valor necessariamente se atribuirá\

[20] si-próprio/mesmo\

[21] si-próprio/mesmo\

[22] [50v]

Consolidated Metals Ltd.

Lancaster Chambers,

17, Wind Street,

Swansea, S. Wales.

 

Cox, Mc Ewen and Co.

Baltic House,

Leadenhall Street

London. E.C.    VII – Blag.

[23] de palavras empregadas ou sons empregados para esclarecer o assumpto. /o que quer dizer o uso de ideias convenientes ao fim de esclarecer o assunto.\

[24] [53v]

Rebello (col. ††)

Nogeira (T †)

  1. Silvano

Translation

Fita

Papel químico

Mobília (†)

Preface

 

Nunes Ribeiro

(†)

Translation

††

_______________

João Teixeira dos Santos

Rua do Paraíso

278

Posto

24 2.640.00

 

Notas de edição
Identificador
https://modernismo.pt/index.php/arquivo-almada-negreiros/details/33/3101

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Dados Físicos

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Português

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Biblioteca Nacional de Portugal
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Bibliografia
Publicações
Pauly Ellen Bothe, Apreciações literárias de Fernando Pessoa, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2013, pp. 64-70.
Exposições
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