Bilhete-postal enviado de Paris, no dia 10 de dezembro de 1915.
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Muito aborrecido, meu querido Amigo. Recebi hoje o seu postal de 5 em que me diz estar ainda à espera do meu poema. Ora no dia 27 escrevi-lhe uma longa carta onde lhe mandava não 1 mas 3 poemas. Ter-se-ia ela extraviado? Que arrelia! Diga-mo na volta do correio. Também recebi há dias um outro postal e uma carta. Muito obrigado por tudo. Não tenho escrito por nada ter a dizer. Breve o farei entretanto – dissertando sobre vários assuntos entre eles Guisado.
O Franco escreveu-me: que virá talvez para o Natal em licença.
Avise Pacheco, rogo muito.
Mil abraços.
E embora tradução escreva, escreva.