[BNP/E3, 143 – 62]
Lutegarda de Caires
A literatura dos 3 livros que a sra. D. Lutegarda de Caires tem publicados trouxe-nos mais do que nunca ao espírito a lembrança da pessoal missão que era melhor ter que cumprir no mundo.
A esposa, a mãe… gloriosa união…
Cozer a sopa ao marido, __________, escovar-lhe; ver que os maridos limpos bem o pode e que o jantar esteja na mesa a horas – nisto está a sua poesia.
Nunca escreve senão cartas às amigas, contando-lhes as figuras de distracção do filho pequeno, os estudos que fez o primogénito sempre glorioso… Nunca lê senão coisas muito estúpidas, como os folhetos e os versos dos {…} para que nunca lhe possa ir a tendência para saber, nem a, in summa, tendência para escrever…
[62v]
Passar materna e desprendida pela existência fora, remendada, indo à cantina, passando o dedo |*injusto| por cima da camisa, espantada para os cantos em busca do dialecto da camisaria…
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Props: etc.
Considerações sugeridas pelos livros da sra. D. Lutegarda de Caires
(no reference to her in the article)