[BNP/E3, 142 – 60]
A ideia naturalista pegou depressa em certos pontos. Havia degenerados que, guardando um respeito superficial à superfície da moral estavam há tempos ardendo não só para achar maneira de desculpar certas indecências que lhes boiavam no |cérebro|, fingindo que eram arte, mas também de achar um novo caminho para a indecência. O naturalismo depressa alastrou e os homens em cuja alma ardia o desejo de escrever uma condessa servindo-se dum bidé, um |*depósito| dum bacio[1], com outras cenas de natureza igualmente sobressaltante e moderna, puderam construir uma literatura.
Apareceu a literatura dos †, ††, {…}
{…} e um criado apanhando os cacos dum penico que o criado partiu em estado de alcoolismo[2] {…}
[1] bacio /penico\
[2] em estado de alcoolismo /no /através do\ alcoolismo na véspera\