[BNP/E3, 142 – 30-32]
It may be not inappropriate to add a few words concerning, not now the substance and theme of this poem, but the general aesthetic principles which are the |formative cause|[1] of its composition.
The Greek form of the drama has been adapted, not from the superstitious reason that it is Greek, but because it seems but adapted to the subject and to the manner of treating it. If the subject were of another kind, a different type of drama might, indeed would, have been employed.
It is one of the ironies of the contemporary[2] attitude towards paganism, that it accepts from it all that is not the essential part of it, and much that either is not pagan at all, or if pagan, worthless without the other parts together with which it forms the original whole.
The essential and important contribution of the pagan world to civilization is generally |*absorbed| by our minds which Christian sentimentalist has so completely indisciplined that far from being conscious of that undiscipline, or call it discipline, making the deed of our peevish rhetoric from the form of severe construction.
All romantics, Shakespeare first of all, are sinners against unity and development.
[30v]
Arnold: {…}
But the aesthetic balance is not complete of the one who can write:
The gods laugh in their sleeve
To copy the inquisitions of the pagans is formulate in minds so |*disorganised| as the modern ones.
So it is scandal that we go to the ancients. A bath in the divine completeness of Milton soon brings us to that purity of that to whom[3] Shakespeare sounds false and Hugo is impossible to read.
From that admirable marvel[4], Faust, to that beautiful divine, Prometheus Unbound
Not Vergil’s |servi {…} monstrum|.
Shakespeare is really a barbarian {…}
[31r]
_______
Some, as Victor Hugo, mistake rhetorical development for the natural one, and suppose intensity to connote perfection. Others, like Shelley (or) Musset[5], take their spontaneity for inspiration.
Other as Keats, are slaves of the moods of the person, seeing in Spenser little beyond his apostles, as when Keats {…} “sea-shouldering Whales”, or his vowels {…} Spenser could {…} ease, {…}
Shakespeare, the worst possible master, because all that is just in him is incommunicable, is |their intuition guide|. The lyrical mood of such a master is the spasmodic grasp, |*whence the cause for married world felicity|, apparently the man concerned in its being merely |*married|, seems the aspect of positive delirium.
A monomania of incompleteness ____________________________
The reference of the ancients is sought for, whereas the thing is the essential attitude of which that reference is only an effect. Pagan plasticity of vision is morbid and rapid, but no one grows here to the substantive truth that that plasticity is everywhere applied, and that it shows the artist in how to apply the vision to the whole form as an intensity than to the metaphysics or similes scattered throughout it.
[31v]
Every atheist who loves beauty calls himself a pagan; whereas a pagan is |of course not an atheist but a polytheist|.
The luminously indistinct pantheism of Shelley, so contrary to Greek clarity of vision; {…}
Woodsworth admires Milton, and inasmuch as the †, with his contrastive importance, {…}
The true greatest pagans, Goethe, Shelley and Hugo, are then those forms of indiscipline typically grounded by the Christian type of mind.
The last stages are really where that {…} Christian Oscar Wilde concerned himself, who would not construct a lyrical poem the strange way, to have some truth of the Greek spirit.
[32r]
The rioters joy that was another the modern world.
Browning is composed and valued, not because of his style, but because of his lack of style. I can worth Gustave Kahn, but use Francis Thompson, {…}
Take this of Gustave Kahn {…}
This is admirable and put aside {…}
Browning is an erratic {…}
The confusion between hazy and clearness in expressly signed in the contrastive “†” schools, such as the music-halls numbers proposed by the creations of the Antoine François.
They are in revolt against {…}
They do not know their own minds, because there is nothing to know [in them]
[32v]
As Mr. Shaw’s prefaces, which might be read from end to beginning without much love, for all the interest in the social positions or apparent gestures of |isolated| ideas, as if sensitiveness seems something to be sought or looked for.
{…} as if a poet were no more than a writing |copy| from a newspaper in[6] Parnassus {…}
{…} Mathew Arnold’s nectar and soda.
|*The split spirits cause the poetic and the English rhythm grew upon the ghost.|
Striving to {…} as the men of the Renascence to mold themselves upon the notables of Plutarch.
Only a plea of insanity can exempt Nietzsche or Carlyle.
Goethe whose universality was based on the sort-of-advertise principle.
[BNP/E3, 142 – 30-32]
Pode não ser impróprio acrescentar algumas palavras a respeito, não sobre a substância e o tema deste poema, mas sobre os princípios estéticos gerais que são a |causa formativa| da sua composição.
A forma grega do drama foi adaptada, não pela razão supersticiosa de ser grega, mas porque parece adaptada ao assunto e à maneira de tratá-lo. Se o assunto fosse de outro tipo, um tipo diferente de drama poderia, de facto, ter sido empregado.
É uma das ironias da atitude contemporânea para com o paganismo, que aceita dele tudo o que não é a sua parte essencial e muito do que não é pagão de forma alguma, ou se pagão, destituído de valor sem as outras partes com as quais ele forma o todo original.
A contribuição essencial e importante do mundo pagão para a civilização é geralmente |*absorvida| pelas nossas mentes que o sentimentalismo cristão tem indisciplinado tão completamente que longe de estarmos conscientes dessa indisciplina, ou chamá-la de disciplina, fazendo do acto de nossa retórica rabugenta a forma de construção severa.
Todos os românticos, Shakespeare em primeiro lugar, são pecadores contra a unidade e o desenvolvimento.
[30v]
Arnold: {…}
Mas o equilíbrio estético não está completo de quem sabe escrever:
The gods laugh in their sleeve
Copiar as inquirições dos pagãos é formulado em mentes tão |*desorganizadas| como as dos modernos.
Portanto, é um escândalo que procuremos os antigos. Um banho na perfeição divina de Milton logo nos leva àquela pureza daquilo que em Shakespeare soa falso e em Hugo é impossível de ler.
Desde aquela admirável maravilha, o Fausto, até aquele belo divino, o Prometheus Unbound
Não é o |servi {…} monstrum| de Virgílio.
Shakespeare é realmente um bárbaro {…}
[31r]
_______
Alguns, como Victor Hugo, confundem o desenvolvimento retórico com o natural, e supõem que a intensidade conota a perfeição. Outros, como Shelley (ou) Musset, tomam a sua espontaneidade como inspiração.
Outros como Keats, são escravos dos humores da pessoa, vendo em Spenser pouco além de seus apóstolos, como quando Keats {…} “baleias marinhas”, ou as suas vogais {…} Spenser poderia {…} amenizar, {…}
Shakespeare, o pior mestre possível, porque tudo o que há de justo nele é incomunicável, é o |seu guia de intuição|. A disposição lírica de um tal mestre é a compreensão espasmódica, |*de onde a causa para a felicidade do mundo do casamento|, aparentemente o homem preocupado em estar meramente |*casado|, parece o aspecto do delírio positivo.
Uma monomania de incompletude ____________________________
A referência aos antigos é procurada, ao passo que a coisa é a atitude essencial da qual essa referência é apenas um efeito. A plasticidade pagã da visão é mórbida e rápida, mas ninguém alcança aqui a verdade substantiva de que essa plasticidade é aplicada em toda parte, e que mostra ao artista como aplicar a visão a toda a forma como uma intensidade do que à metafísica ou símiles espalhados por ele.
[31v]
Todo o ateu que ama a beleza autodenomina-se pagão; ao passo que um pagão |claro que não é ateu, mas politeísta|.
O panteísmo luminosamente indistinto de Shelley, tão contrário à clareza de visão grega; {…}
Woodsworth admira Milton, e na medida em que o †, com sua importância contrastante, {…}
Os verdadeiros grandes pagãos, Goethe, Shelley e Hugo, são então aquelas formas de indisciplina tipicamente fundamentadas no tipo de mente cristã.
Os últimos estágios são realmente onde aquele {…} Oscar Wilde cristão se preocupou, que não construiria um poema lírico da maneira estranha, para ter alguma verdade do espírito grego.
[32r]
A alegria dos desordeiros de que era outro o mundo moderno.
Browning é composto e valorizado, não por causa de seu estilo, mas por causa da sua falta de estilo. Posso valorizar Gustave Kahn, mas usar Francis Thompson, {…}
Veja-se isto de Gustave Kahn {…}
Isto é admirável e deixado de lado {…}
Browning é errático {…}
A confusão entre nebulosidade e clareza é expressamente sinalizada nas contrastantes escolas “†”, como os espectáculos de music-halls propostos pelas criações do Antoine François.
Eles estão em revolta contra {…}
Eles não conhecem as suas próprias mentes, porque não há nada para saber [nelas]
[32v]
Como os prefácios do Sr. Shaw, que podem ser lidos do fim para o início sem muito amor, pois todo o interesse nas posições sociais ou gestos aparentes de ideias |isoladas|, como se a sensibilidade parecesse algo que devesse ser buscado ou procurado.
{…} como se um poeta não fosse mais do que uma |cópia| escrita de um jornal no Parnaso {…}
{…} Néctar e soda de Mathew Arnold.
|*Os espíritos cindidos fazem com que o poético e o ritmo inglês cresçam sobre o espírito.|
Esforçando-se para {…} como os homens da Renascença para se moldarem aos notáveis de Plutarco.
Somente uma alegação de insanidade pode isentar Nietzsche ou Carlyle.
Goethe, cuja universalidade se baseava numa espécie de princípio do tipo de propaganda.
[1] |formative cause| /essence\
[2] contemporary /modern\
[3] whom/ich\
[4] marvel /sublimity\
[5] like /as\ Shelley (or) Musset /Lamartine\
[6] in /of\