[BNP/E3, 141 – 19]
Tanto a literatura “classicista” é representativa de uma |oligarquia| que é mais literatura literariamente representativa onde essa |oligarquia| é mais notável, brilhante e completa – em França; e que é menos obtusa em aristocracias onde essa |oligarquia| existe menos – em Inglaterra. A Inglaterra é o único país da Europa onde neste ponto algum brilhantismo existe; e é o único país onde ainda há neste ponto algum sentimento poético. James Thomson, que, {…}, Gray. Mesmo onde o não há na criação, há-o na crítica, por obtusa que esta seja; Pope e Johnson apreciam intensa e o que é mais, intimamente Shakespeare. Addison era puro admirador de Milton. É a poesia etereamente subtil e por isso naturalmente, a todos se aprova.
Ainda mais havia quem admirasse Spenser e o “Lycidas”. Porque há Spencer antes de {…}; foi lendo-o que Cowley se achou poeta.