Fernando Pessoa - Teoria Literária
Medium
Fernando Pessoa
BNP/E3, 14-1 – 19
BNP/E3, 14-1 – 19
Fernando Pessoa
Identificação
[Sobre o classicismo]

[BNP/E3, 141 – 19]

 

Tanto a literatura “classicista” é representativa de uma |oligarquia| que é mais literatura literariamente representativa onde essa |oligarquia| é mais notável, brilhante e completa – em França; e que é menos obtusa em aristocracias onde essa |oligarquia| existe menos – em Inglaterra. A Inglaterra é o único país da Europa onde neste ponto algum brilhantismo existe; e é o único país onde ainda há neste ponto algum sentimento poético. James Thomson, que, {…}, Gray. Mesmo onde o não há na criação, há-o na crítica, por obtusa que esta seja; Pope e Johnson apreciam intensa e o que é mais, intimamente Shakespeare. Addison era puro admirador de Milton. É a poesia etereamente subtil e por isso naturalmente, a todos se aprova.

Ainda mais havia quem admirasse Spenser e o “Lycidas”. Porque há Spencer antes de {…}; foi lendo-o que Cowley se achou poeta. 

 

https://modernismo.pt/index.php/arquivo-almada-negreiros/details/33/4215
Classificação
Literatura
Dados Físicos
Dados de produção
Português
Dados de conservação
Biblioteca Nacional de Portugal
Palavras chave
Documentação Associada