[BNP/E3, 14E – 3]
Crítica ao Céu em Fogo.
______________________________________________________________
E o autor, que tem notas duma simplicidade tão comovida e directa, como as dos poemas “traduzidos” de Zagoriansky,… e duma tão emotiva sinceridade como as páginas finais do volume, |não| duvida praticar o que, diga-se sem rebuço, são blagues, como essa invocação a Paris na “Ressurreição” ou os espantosos parágrafos do princípio do “Homem dos Sonhos”.
Custa |a| compreender a que fim artístico visou Mário de Sá-Carneiro ao escrever estes trechos.
… o Artista …
______________________________________________________________
______________________________________________________________