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Erostratus.
Taking this distinction of human faculties in conjunction with the distinction of human environments, it is at once seen that the two classes fit each other. It is obvious, from the joint analysis of the two classes, that genius involves an adaptation to the abstract environment which is formed by the general nature of mankind, which is common to all nations and to all times; the proper reward of genius is therefore immortality. It is obvious that talent involves an adaptation to the essential elements which, in a particular application or manifestation, make an age or a nation what it is at a certain time; the proper reward of talent is therefore what we have called fame. It is obvious that wit involves an immediate application to the immediate environment; this is shown in the one form of wit which we particularly call wit, for a joke has no point if no point can be seen.
In every nation and time, there are three environments – that universal environment which {…}
Many men with no great claim even to mere great wit could have made most of Shakespeare’s jokes, as jokes. It is in the creation of the figures who make those jokes that genius underlies wit; not what Falstaff says but what Falstaff is is great. The genius made the figure; the wit made it speak. There are, in the great witty stream of French literature, many writers and speakers who have made better wit than Boileau. Boileau has not gone in wit beyond such minor epigrammatists as the Chevalier de Cailly. But the building by talent of witty wholes is outside the power of those greater minors.
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Heróstrato.
Tomando esta distinção das faculdades humanas em conjunto com a distinção dos meios humanos, vê-se logo que as duas classes se adequam uma à outra. É óbvio, a partir da análise conjunta das duas classes, que o génio envolve uma adaptação ao meio abstracto que se forma pela natureza geral da humanidade, que é comum a todas as nações e a todos os tempos; a recompensa própria do génio é, portanto, a imortalidade. É óbvio que o talento envolve uma adaptação aos elementos essenciais que, numa aplicação ou manifestação particular, tornam uma época ou uma nação aquilo que ela é num determinado tempo; a recompensa própria do talento é, portanto, aquilo a que chamámos fama. É óbvio que a sagacidade envolve uma aplicação imediata ao meio imediato; isto mostra-se na forma de sagacidade que nós particularmente chamamos sagacidade, pois uma piada não tem sentido se não podermos ver sentido nenhum.
Em cada nação e tempo, existem três meios – o meio universal que {…}
Muitos homens sem grande pretensão sequer a ter uma grande sagacidade poderiam ter feito a maior parte das piadas de Shakespeare, enquanto piadas. É na criação de figuras que fazem essas piadas que o génio subjaz à sagacidade; não é o que Falstaff diz, mas o que Falstaff é, que é grande. O génio produziu a figura; a sagacidade fê-la falar. Existem, na grande corrente de sagacidade da literatura francesa, muitos escritores e oradores que produziram coisas mais sagazes do que Boileau. Boileau não foi na sagacidade além daqueles epigramatistas menores tais como Chevalier de Cailly. Mas a construção através do talento de todos sagazes encontra-se fora do poder dessas grandes figuras menores.