[BNP/E3, 88 – 14]
Todas as sensações são boas, logo que se não tente reduzi-las à acção. Um acto é uma sensação que se deita fora.
Age para dentro, colhendo só com as mãos do espírito as flores na margem da vida.
Combater a escravidão mental representada pela associação de ideias. Aprender a não associar ideias, a quebrar em pedaços a alma. Saber simultanizar as sensações, dispersar o espírito por si-próprio, espelhado e disperso.
Nós temos pela vida social e política uma grande indiferença dinâmica. Por muito que nos interessem essas coisas, interessam-nos apenas para sobre elas construirmos teorias passageiras hipóteses inexpressas.