Ensaio em que Almada Negreiros pretende resumir algumas das noções matemáticas que lhe permitem concluir que na disposição do retábulo atribuído a Nuno Gonçalves faltariam «duas tábuas e meia». As pesquisas que viriam a ser desenvolvidas na década seguinte alteram significativamente as conclusões do autor. Almada admite, aqui, que este retábulo pudesse ser colocado no Altar de S. Vicente na Sé de Lisboa; mais tarde propõe a sua colocação na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha. A «chave» a que se refere implica a reunião dos conceitos de Antigrafia, de Número Perfeito, de Década e de Teleon, fundamentados na herança clássica.