[BNP/E3, 141 – 45]
Júlio de Mattos:
- Como estamos decadentes, a nossa poesia está decadente também.
- Essa decadência tem a forma de uma subordinação ao espírito francês.
- Além disso
(a) baseia-se na saudade, sentimento depressivo.
(b) É toda tristeza e desalento.
(c) Não mostra um ideal comum.
______________________________________________________
Lopes de Mendonça.
- Desde o romantismo, perdeu a nossa poesia (literatura?) o fio condutor.
- Os nossos novíssimos poetas são muito obscuros, etc. (antinacionais) [Confusão do incompletamente, ou popularmente nacional, com o complexamente, representativamente nacional = 3 modos de ser nacional: popularmente, literariamente[1], complexamente.]
- A nossa nova poesia associa-se ao “panteísmo científico” de Shelley.
[45v]
Augusto de Castro.
[1] literariamente /literalmente\